“Revolução 4.0 na Construção Civil” foi o tema do seminário que o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande promoveu na manhã e tarde de sexta-feira, 10 de novembro, com patrocínio do Senai e Bentley Systems. O evento teve por local o auditório da Inspetoria do CREA/RS, situado no 8º andar do mesmo edifício da sede do Sinduscon, na av. Silva Paes, 266.
A abertura do encontro foi feita pelo presidente Airton Viñas, que agradeceu a presença de associados, diretores e dos palestrantes convidados. Salientou que o objetivo foi promover o desenvolvimento tecnológico na construção civil do Rio Grande e região, especialmente junto aos associados do sindicato.
UM GRANDE EVENTO EM 2024
Para o presidente do Sinduscon, o evento terminou com “os objetivos atingidos. As pessoas da área técnica ligadas à construção civil em nosso município estiveram presentes e acho que a diversificação do BIM foi muito bem abordada, mostrando o quanto essa plataforma pode ser útil”.
Viñas diz que o Sinduscon continuará investindo em iniciativas focadas nas novas tecnologias para a construção e adianta que, no próximo ano, pretende realizar um grande evento, em conjunto com a Bentley Systems e a Universidade do Rio Grande, “preparando as pessoas para o mercado de trabalho. Para isso, é preciso conhecer as novas tendências e dominar as novas tecnologias”.
A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA CONSTRUÇÃO
A primeira palestra do seminário foi da engenheira Liberdade Izaguirre, Executiva de Negócios da Bentley Systems para a América Latina, especialista em Transformação Digital de Processos na Indústria da Construção. Ela veio de São Paulo exclusivamente para este encontro e abordou a “Transformação digital na construção e Conceitos do BIM”.
Izaguirre falou que a construção de novas ideias, de novos paradigmas começa pela disrupção, que é a interrupção do curso normal de um processo. A disrupção nos envolve no dia a dia, quando constatamos a velocidade com que antigos instrumentos estão sendo substituídos pelas novas tecnologias. A palestrante indagou: “quem se lembra dos pagers (antigos bipes) nos anos de 1980? Em seguida surgiram os celulares, em seu início enormes e limitados na comparação com os atuais, até chegarmos aos smartphones e o que mais virá por aí? Tinha os vídeo cassetes, onde as pessoas precisavam rebobinar as fitas cassete. Revelávamos filmes fotográficos na Kodak. Hoje existe o Uber, aplicativos para ônibus e uma série de inovações tecnológicas que fazem parte de nossa rotina diária. E o quanto estamos preparados para aceitar essa nova tecnologia?”
Liberdade Izaguirre observou: “O ativo físico foi substituído por um ativo digital. Os mais antigos lembram do prazer que era olhar um álbum de fotografias e o quanto estamos preparados para abrir mão desse meio físico?” Mas, prosseguiu ela, essa atualização é importante. Lembrou que a Kodak não acompanhou os novos tempos, a Xerox também. “Não estavam preparadas para a disrupção tecnológica e faliram”.
Falou ainda que a linha de smartphones e tablets criada pela empresa canadense BlackBerry em 2002 entrou com força no mercado, mas devido a concorrência mais dura da Apple e de outros fabricantes que se valiam do sistema Android, em 2016 deixou de lado completamente a produção de dispositivos móveis e passou a focar em softwares para cibersegurança para uso corporativo. “É desafiador, mas disrupção é isso Interromper. A evolução levou marcas a se adaptarem à revolução”.
Izagueirre observou: “Imaginem quando tivermos sub produtos gerados por uma impressora 3D, num futuro daqui a uns 20 anos”. E fez uma linha do tempo a respeito dessa evolução: “a impressora 3 D surgiu em 2002; em 2006 a Realidade Virtual se tornou onipresente; em 2030 teremos a Inteligência Artificial a pleno; em 2036 as Cidades Inteligentes; e em 2038 a vida cotidiana estará irreconhecível com a Realidade Virtual e a Inteligência Artificial. Precisamos entender o quanto estamos preparados e o que será a quarta revolução industrial. A primeira foi em 1784 com a energia a vapor; a segunda em 1870 com a energia elétrica; e a terceira, a automação a partir de 1969.
“E o que é a transformação digital? A essência da transformação digital: a digitalização, a desmaterialização, a desmonetização, a democratização da informação e a disrupção. Para a construção civil os papéis vão físicos para as obras e transformar em digital é um bom desafio. É unificar processos”.
Prosseguindo a palestra, foi falado pela painelista que em 1995 iniciou a era da Tecnologia da Informação (TI), em 2010 o Marketing Digital e em 2016 a Era da Transformação. Mas e o Brasil? Dois em cada três brasileiros tem smartphone e internet, 90% da população tem acesso à internet e ao celular. O Brasil está em 9º lugar no mundo em acesso digital. Portanto, existe um grande potencial de transformação, ainda.
A importância do BIM
Liberdade Izaguirre destacou a importância do BIM (Building Information Modeling).
Plataforma BIM é a Modelagem da Informação da Construção, que permite criar plantas de construção inteligentes. Ou seja, consegue-se inserir informações úteis como insumos, metragem e espessura, em cada parte dessa planta. Um projeto arquitetônico realizado em BIM, por ter uma visão espacial em 3D, já auxiliaria a encontrarerros. Ao integrar com informações, possui uma geometria que auxiliará em todo o processo da construção. Isso envolve planejamento, serviços preliminares, planejamento, orçamento, fundação, estrutura, instalações elétricas e hidrossanitárias.
Como exemplo, na imagem de uma planta de banheiro desenvolvida na plataforma BIM, é possível ver todos os componentes necessários. Clicando na pia sabe-se informações como seu custo e quantas unidades desse modelo existem em estoque.
Depois do CAD foi uma grande evolução. Os engenheiros ou arquitetos precisam saber detalhes de informações, pois tudo está em torno de dados. “Na construção civil, quando a gente verifica disciplinas, Etapa de Projetos leva até cinco anos. Construção, de 1 a dois anos. Então a gente sai do CAD e vai para o BIM”, observa Izaguirre. Em seu entendimento, “garantir a resiliência da infraestrutura civil é um dos maiores desafios enfrentados pelo setor”. Também falou no CDE, Ambiente de Dados Conectados, “que é baseado na nuvem no qual a informação de projetos de construção saiu. Só 3% dos dados que conhecemos são utilizados”..
Universidades e mão de obra
Os presentes, quando tiveram oportunidade de se manifestar, observaram que o Brasil possui mais de 5 mil prefeituras e o BIM seria fundamental, mas a maioria não implantou o BIM. Teresina, que foi uma das que acompanhou essa evolução, obteve muito sucesso na implantação. Para os presentes, a não implantação de ferramentas como o BIM demonstra uma mentalidade retrógrada. “Não querem discutir o futuro. Preferem ficar na pilha de papéis do que evoluir. Num curso que fiz informaram que todas as prefeituras estão de freio de mão puxado”, disse um dos presentes..
Também foi falado que não há mão de obra capacitada para usar essas ferramentas. “Temos de olhar um pouco para aquela disrupção e as universidades tem papel estratégico na questão do BIM”.
UM CASE DA CAIXA FEDERAL
Após o intervalo para um Coffee Break foi apresentado o primeiro case do evento, a cargo do engenheiro Guilherme Nascimento, da Caixa Econômica Federal de Pelotas: “Aplicação do BIM em trabalho colaborativo e 100% remoto – Projeto modelagem de estacionamento público na cidade de Lisboa – Portugal”. Ele informou que mensalmente apresenta cursos para prefeituras e empresas privadas que prestam serviço para a gestão pública e falou sobre sua participação num projeto colaborativo internacional para a Emel, que é uma autarquia de mobilidade e estacionamento da prefeitura de Lisboa. Foi um projeto à distância em que os participantes do grupo de trabalho conversavam via internet, cada um de seu local de origem.
“A obra é um estacionamento público no centro de Lisboa e o projeto foi à distância, 100% remoto. As plantas foram feitas através do CAD, 2D e o BIM proporcionou várias possibilidades de trabalho à distância e pudemos avaliar todo o planejamento, ver se as coisas estavam alinhadas. Recebemos a documentação, a equipe trabalhou conforme as divisões do projeto em Lisboa e a legislação europeia. Recebemos o modelo 3D feito no Sketchup, sem informação nenhuma atrelada a ele e recebemos informações no 2D. Duas coisas separadas, que não se conversavam. Um dos requisitos passados pela coordenação do projeto que utilizássemos o Open BIM, processo colaborativo que reúne todos os participantes e permite diversos softwares. Assim, é possível ler as informações de forma simplificada sem ficar preso a um software”. Prosseguiu o representante da CEF:
– Uma das peças chaves do BIM é a colaboração com pessoas de vários locais e diversos softwares. Os fluxos de informação tem de estar bem definidos, também. Já a CDE é uma ferramenta muito potente. Parte da comunicação precisa que esteja definida e essa comunicação seja feita de forma simplificada. O uso do BIM nada mais é que o objetivo do projeto, porque tem informações que, às vezes, não são necessárias e ele te faz fazer o que realmente é necessário e não cair na tentação de fazer modelagens que não precisavam. Mantendo o trabalho no foco, o usuário também diminui custos.
O planejamento 4D consiste na visualização; identificação dos conflitos entre as diferentes disciplinas; modelos por disciplina (elétrica, pluvial, estrutura, paisagismo, sinalização…). Vai se unir para montar o modelo fechado (completo, com todas as informações). As imagens podem ser feitas sobre pontas para facilitar a análise. A CDE permita também fazer cortes.
“Nesse trabalho uma lição que aprendi foram referentes aos problemas de baixa maturidade e resistência à mudança de cultura, mas tudo isso para mim são oportunidades”, disse Nascimento, que considera as possibilidades do BIM “infinitas. Possibilita trabalhos internacionais de forma remota”. Explicou que a Caixa Federal utiliza o BIM na análise de projetos das prefeituras e outros entes. Na região, esse atendimento aos municípios é feito pela CEF de Pelotas.
“O BIM é um suporte, um meio. Não é um fim. O BIM é fundamental nos diagnósticos para conhecer a realidade interna da empresa. A Caixa faz opção por softwares homologados e gratuitos, cursos de nivelamento e de nivelamento aplicado e tem como vantagens a melhora da comunicação, integração de dados, processos e transparência. Os projetos que a CEF recebe em BIM não são apenas os industriais, mas tem desde uma feira de verduras e legumes, construção de hospital até uma pracinha. É possível utilizar para qualquer tipo de obra”. . .
A EXPERIÊNCIA DA DMS ENGENHARIA
Encerrando a programação do seminário na parte da manhã, o engenheiro Rodrigo Freitas, da DMS Arquitetura e Engenharia, apresentou o case 2: “Desvendando o modelo BIM- Coordenação, compatibilização e orçamentação – Estudo de caso unidade educacional’
Inicialmente o palestrante falou sobre sua empresa, rio-grandina, que atende mais de 70 cidades, desenvolveu mais de 500 projetos e possui escritórios no Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas.
Freitas lembrou que criou a empresa em abril de 2011 e faz, principalmente, projetos públicos. Nessa trajetória de sucesso os desafios da tecnologia sempre estiveram presentes. O primeiro software de sua empresa foi adquirido em2013 e, em 2018, fez a introdução no BIM. Em 2020 ganhou o primeiro grande contrato, que foi da Universidade Federal do RS (UFRGS) com exigência em BIM. E segue nessa atualização com aquisição de novas tecnologias. Para ele, “planejamento é uma questão de cultura. Pega uma empresa S/A e os acionistas querem saber informação. Quanto maior o nível que tenho de projetos, maior precisão vamos ter no orçamento. Penso que 5% é uma precisão boa hoje”.
O engenheiro exemplificou com um case da Escola Adventista de Pelotas, de quatro pavimentos e com 3.047m2. O desafio foi iniciar a obra em janeiro de 2023 para iniciar as aulas em fevereiro de 2024. A metodologia que ele utilizou foi BIM 3D, ISO 19650, CDE – Centro Comum de Dados. A obra foi executada em dez meses com 13% de redução do investimento, sem aditivo contratual e sem aditivo financeiro.
A Executiva de Negócios da Bentley System, Liberdade Izaguirre, elogiou os resultados obtidos pela DMS na obra apresentada como case. “Ter dentro da casa um case nosso é gratificante. No momento em que se tem esses níveis de entrega, engajamento, é uma coisa que não tem volta. Parabéns!”.
O BIM EM ARQUITETURA
A programação da tarde iniciou às 14h com o case de arquitetura apresentado pelo arquiteto e urbanista Rafael Resmini Grantham. O tema foi: “BIM em arquitetura – Da etapa criativa ao detalhamento do projeto”
Grantham iniciou sua fala recordando que antigamente se usava uma prancheta para a elaboração de projetos. Depois houve uma evolução muito significativa com o AutoCAD e agora com o BIM, onde “se constrói num modelo virtual para depois poder construir no terreno”. Ele disse que atua bastante na parte residencial, citou o trabalho que realizou no Centro Turístico de Gramado (“Se não fosse o BIM não sei como teria sido”) e o projeto de restauro da antiga fábrica Rheingantz, também com o BIM. “Trabalhamos com a escola BR Arquitetura, de São Paulo. Conectamos São Paulo com Rio Grande através dessa plataforma. Fizemos projeto urbanístico de um bairro, eu e meu parceiro conectados no mesmo arquivo. Também um condomínio em Bagé. A inovação da IBM me ensinou o CAD. Uma mistura de curiosidade e inquietação me tirou da zona de conforto, com muita determinação. Tive que aprender o Auto CAD e entendi, ao longo do tempo, que isso é um grande diferencial. Me ajudou a conseguir curso, estágio, emprego. Tudo porque eu dominava uma ferramenta de desenho e nunca mais parei”.
Prossegue o painelista: “O que a gente busca? Entregar mais que o esperado? Conseguir fazer grandes projetos? Grana? Eficiência e muito trabalho? Tranquilidade e sobra de tempo? Segurança profissional? Não sei!!! Isso tudo o BIM pode dar para a gente. Uso o BIM para conseguir essas coisas. A única coisa que tenho certeza é que quero entender as necessidades dos clientes e entregar soluções com clareza, eficiência e paixão. O BIM me possibilita fazer isso. E como pode chegar nisso? Tem de parar de desenhar e começar a especificar. Não existe mais desenho em computador. A gente especifica. Comecei a ensinar meus funcionários a trabalhar com BIM, porque eu sabia que valia a pena. Quem trabalha comigo tem de saber mexer. Meu maior desafio é este. Um estagiário meu conseguiu trabalho em Miami e entendi que era um diferencial”.
Rafael Grantham observa que “o software sozinho não faz nada. A gente ainda desenha muito à mão. Não consigo começar um projeto sem papel e uma caneta. Nosso fluxo hoje é primeiro papel, segundo CAD ou BIM, terceiro papel, quarto BIM”.
O painelista destacou que o BIM contribui para que o tempo de construção seja mais rápido e que ele serve não apenas para grandes projetos. Disse, ainda: “Tenho vários projetos no celular e a dica que dou é: avancem nessas plataformas, mas com segurança. ‘Depois a gente vê’ não rola muito no BIM. Ele está exigindo que a gente decida na hora. Tem o lado muito bom e o lado do desafio profissional que a gente também tem de desenvolver”.
O REVIT E O ACTIVE
O arquiteto e urbanista Márcio Lontra, do escritório Lontra Arquitetura Ltda., apresentou o case 4, intitulado “Desenvolvimento de projeto em BIM por diferentes ferramentas- Projetando com Active 3D”.
Inicialmente, o profissional frisou que estava ali “com o sentido de mostrar a experiência do Márcio, porque meu escritório é pequeno, limitado ao que venho fazendo. Será minha experiência pessoal como arquiteto, não como empresa”..
Márcio Lontra também traçou uma linha do tempo para mostrar como foi sua transição, saindo da prancheta: “Em 1994, início do uso do Auto CAD; 1997, início da utilização do arquivo 3D; 2007, aquisição do Active 3D; 2012, aquisição do Revit”.
O painelista explicou: “Comprei o Revit porque estava fazendo o projeto de um edifício. Vi que com ele era mais rápido, outra plataforma. Tentando aprender o Revit, mas com a cabeça dentro do Autocad e tive dificuldades em ser usuário do Revit. Voltei para o Active, haviam poucos usuários em Rio Grande. Decidi tentar usar como contraponto às tecnologias mais usuais. O Active é muito similar. Consigo fazer modelagem dentro da plataforma. A modelagem fica facilitada. Aprendi o básico para fazer o que preciso”.
No final, o arquiteto mostrou na tela um modelo gerado na plataforma do Active em vários ângulos e um vídeo explicativo sobre a plataforma..
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CONFIABILIDADE
O case 5 foi de responsabilidade da Federação das Indústrias do RS (Fiergs). Na ocasião, a arquiteta Caroline Guterres de Souza falou sobre “A confiabilidade da metodologia BIM em projetos institucionais”. O teor de sua fala foi baseado numa experiência desenvolvida no Centro de Formação Profissional João Luderitz, do Senai em Cachoeira do Sul. ..
O QUE VEM DEPOIS DO BIM
Finalizando o seminário “Revolução 4.0 na Construção Civil”, já no final da tarde da sexta-feira, aconteceu a palestra da Executiva de Negócios da Bentley Systems, Liberdade Izaguirre, com o título “Do BIM ao Gêmeo Digital – Projeto, construção, operação e manutenção de ativos”.
A executiva salientou que “depois do BIM a próxima novidade serão os Gêmeos Digitais. Será um passo além do BIM. Em trinta anos uma revolução aconteceu, com o CAD e depois o BIM. Com base em tudo que aprendemos ainda tem muita coisa por acontecer. Tipicamente um Gêmeo Digital pode se sincronizar continuamente desde múltiplas fontes, incluindo sensores e monitoramento constante, para representar o estudo quase em tempo real, condição de trabalho ou georeferenciado. A expectativa é que a comercialização atinja US$ 26 bilhoes, o que dá ideia do tamanho do mercado que tem pela frente”.
O que são Gêmeos Digitais?
Imagine uma nova forma de trabalho, onde o seu projeto estrutural é facilmente integrado com alinhamento geométrico, e onde as demais disciplinas se alinham de forma semelhante, sem interferência uma para com a outra, o que também permite que você apresente o projeto aos seus clientes de forma atrativa, fazendo com que todos entendam os objetivos corretamente e sem a necessidade de profundo conhecimento técnico.
Estamos falando dos Gêmeos Digitais – A Evolução do BIM para Infraestrutura, onde a partir do seu modelo 3D o profissional será capaz de analisar os avanços da construção em tempo real, em um ambiente 4D, otimizando a comunicação e produtividade de execução através de painéis de informações diários, dashboards personalizados, e acompanhamento de seu modelo digital em um contexto real.
Experiência válida
No final do seminário promovido pelo Sinduscon, a representante da Bentley Systems elogiou a realização do evento. “Foi maravilhoso ver várias experiências apresentadas como cases de sucesso. Para mim foi uma surpresa muito boa ver que as empresas da construção civil do Rio Grande estão se desenvolvendo e essa inovação não é mais tão revolucionária. A gente já vê adoção com sucesso, índices de melhor produtividade, redução dos custos. O desafio é a continuidade dessa evolução e que se tenha uma sequência de bons resultados”, concluiu Liberdade Izaguirre.
Jornalista
Ique de La Rocha